sábado, 11 de julho de 2009

MATERIALIDADE DOS LIVROS

Desde que fiz meu mestrado em Literatura Brasileira, algo me intriga bastante: a tendência de uns tempos para cá de surgirem livros que subvertem o formato convencional do que todo leitor imagina como um "livro". Daí me veio a idéia de falar sobre esse assunto. Na minha dissertação de mestrado, que era sobre Clarice Lispector, já toquei neste assunto do livro como objeto cuja materialidade propõe significações, algumas vezes muito próximas do texto que apresenta, outras nem tanto.

Mas este meu interesse se ampliou e acabou que foi virando uma espécie de pesquisa informal, que vai se configurando ao sabor do tempo. Nos últimos dois anos, sempre que encontro algum livro (de preferência prosa ou poesia, embora não exclua necessariamente outras vertentes), adquiro e começo a refletir sobre eles.

A partir destas aquisições, surgiu-me a idéia de começar a ler estes livros no que os textos podem oferecer como sentido, mas também "lendo" a materialidade destes livros, como algo que "diz" coisas.

então, se você lê este blog e sabe de algum livro que se enquadre numa definição de formato inusitado, indique-o, pois quero muito formar um acerto com experiências materiais de diferentes procedências.

Agradeço.


2 comentários:

  1. miguel querido, depois dessa nossa conversa, tenho vontade de ganhar no toto lec e comprar todos os livros amarrados que vejo, todas as coisas costuradas, coloridas, todos os objetos que começam a importam antes que abramos e leiamos, todos os inusitados projetos gráficos, para enfeitar essa tua estante, bonita como tu.

    vou pensar.

    e te digo.

    marca o café.

    marques.

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  2. E eu tb, Mariana. Temos data boa para nosso café esta semana? Ah vc já viu aquela peça baseada nuns contos da Clarice? Chama-se "Portas abertas", acho.

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