sexta-feira, 18 de junho de 2010
QUE FAREMOS SEM ESTE LIVRO?
José Saramago era um livro escondido numa ilha; talvez nunca fechado este livro, porque tem o vento a folhear e refolhear as manchas de impressão, páginas de um lado para o outro: uma palmeira com traços a espetar o ar pesado de sal, resquícios de cinzas, vulcão e tesouras (com elas estas aquelas a limar vírgulas e clarezas). Não se veem mais pegadas de elefantes na ilha, só olhares esguios para o que não vai ser dito.
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emocionante o que escrevestes, Miguel... e que bela imagem. o que não vai ser dito e que para sempre será ecoado.
ResponderExcluirum abraço.
Muito poético. Emocionante suas palavras!
ResponderExcluirCarmen, sua complementação é um eco necessário e justo.
ResponderExcluirCarla, minha emoção é sua.
agradeço o diálogo.
eu senti imensamente a morte deste ícone e com certeza minha vida terá menos poesia após sua morte. não apenas a minha, a de todos nós... as palavras não ditas realmente vão deixar lacunas irreparáveis!
ResponderExcluirEi, Milena, e encontrei!!!!
ResponderExcluirSaramago deixou um legado que nos inspira ao lermos e ainda deixará o resultado da sua poesia que ficará em nós, influenciando nosso íntimo poético.
ResponderExcluirLegal, Crisneive.
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